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Michele Fischer, Vice-Presidente da SIS, participou do BiS SiGMA Am¨¦ricas para destrinchar as complexidades do ecossistema de jogos na Am¨¦rica Latina. De mudan?as regulat¨®rias ao crescimento dos conte¨²dos de formato curto, Fischer apresentou as principais estrat¨¦gias para empresas que buscam crescimento sustent¨¢vel nos mercados mais din?micos da regi?o ¡ª especialmente o Brasil.
Fischer come?ou destacando as transforma??es profundas nas pol¨ªticas regulat¨®rias em toda a Am¨¦rica Latina, com o Brasil assumindo o protagonismo.
¡°Para ter sucesso por aqui, ¨¦ essencial acompanhar essas mudan?as e entender as particularidades de cada pa¨ªs.¡±
Ela refor?ou o papel decisivo do conhecimento local e da representa??o no territ¨®rio. Para empresas que desejam entrar nesses mercados em constante evolu??o, estar presente fisicamente ¨¦ indispens¨¢vel. ¡°Ter uma boa assessoria local ¨¦ fundamental ¡ª n?o s¨® para cumprir exig¨ºncias legais, mas tamb¨¦m para construir rela??es com reguladores que est?o abertos ao di¨¢logo com operadores respons¨¢veis.¡±
O portf¨®lio da SIS reflete o comportamento atual dos jogadores, priorizando agilidade e disponibilidade cont¨ªnua.
¡°Hoje, tudo gira em torno de imagens, v¨ªdeos e dados entregues de forma intuitiva e f¨¢cil de consumir.¡±
Fischer destacou a oferta de conte¨²do 24/7 da SIS, incluindo corridas de cavalos, e-esports acelerados como e-basketball e e-soccer, al¨¦m de jogos num¨¦ricos. As partidas duram de 12 a 15 minutos e foram projetadas para gerar alto engajamento com frequ¨ºncia.
Ela explicou que esse modelo atende ¨¤ demanda por conte¨²dos sob demanda e de f¨¢cil assimila??o. ¡°O objetivo ¨¦ ter sempre algo ao vivo, algo em que se possa apostar. N?o se trata de volume por volume, mas de relev?ncia.¡±
Ao falar do Brasil, Fischer descreveu um mercado complexo ¡ª maduro em termos de comportamento do jogador, mas ainda nos primeiros passos da regula??o.
¡°? mais dif¨ªcil obter boas margens por aqui, mas o mercado est¨¢ fervilhando. Os jogadores s?o sofisticados.¡±
O pa¨ªs passou oficialmente a operar sob um regime regulado em janeiro, marcando uma virada importante em rela??o ao cen¨¢rio anterior, que era desregulamentado. No entanto, Fischer alertou que o modelo regulat¨®rio ainda est¨¢ em constru??o, com quest?es como tributa??o e concess?o de licen?as em constante atualiza??o.
Olhando para frente, ela prev¨º uma reconfigura??o significativa do mercado. ¡°O que estamos vendo agora ¨¦ apenas o come?o. Nos pr¨®ximos 12 meses, veremos novos fornecedores chegando, alguns operadores deixando o mercado e um movimento de consolida??o com fus?es e aquisi??es.¡±
Fischer tamb¨¦m chamou aten??o para uma tend¨ºncia geral na Am¨¦rica Latina: a migra??o dos jogos f¨ªsicos para o ambiente digital.
¡°Se olharmos os n¨²meros, 90% do faturamento vem do online. ? nesse espa?o que a inova??o e a concorr¨ºncia v?o se intensificar.¡±
Embora o jogo presencial ainda tenha import?ncia cultural e social, o futuro est¨¢ na capacidade de adapta??o das plataformas. As empresas precisar?o inovar continuamente, trazendo novas experi¨ºncias, interfaces e ferramentas que as diferenciem.
Ela finalizou ressaltando a import?ncia de ouvir o usu¨¢rio final:
¡°Hoje, n?o se trata apenas de regula??o ou lan?amento de produtos ¡ª trata-se de criar experi¨ºncias que fa?am sentido, em tempo real, para o p¨²blico local.¡±
? medida que o setor de jogos na Am¨¦rica Latina avan?a em sua transforma??o digital e regulat¨®ria, os insights de Fischer servem como um guia pr¨¢tico: investir em conhecimento local, priorizar a conformidade legal e desenvolver plataformas ¨¢geis, com conte¨²do relevante.
A mensagem ¨¦ clara: quem conseguir se adaptar, inovar e se conectar com o p¨²blico local n?o apenas sobreviver¨¢, mas prosperar¨¢ em um dos mercados de jogos mais promissores do mundo.