Assista: Christopher Grech Bonett fala sobre o futuro da contrata??o e reten??o de talentos

Matthew Busuttil
Escrito por Matthew Busuttil
Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

No centro do cen¨¢rio de emprego em constante mudan?a de hoje est¨¢ o foco renovado no capital humano. Em uma entrevista instigante na AIBC Eur¨¢sia, Christopher Grech Bonett, Consultor de Recursos Humanos da R77, ofereceu uma vis?o estrat¨¦gica sobre como as empresas podem se adaptar melhor ¨¤s expectativas em evolu??o da for?a de trabalho, particularmente nas ind¨²strias impulsionadas pela tecnologia e pelo setor de jogos.

Da presen?a para o desempenho

A pandemia de COVID-19 transformou a for?a de trabalho de maneira irreconhec¨ªvel, for?ando as empresas a reavaliar suas estruturas tradicionais quase da noite para o dia. Bonett destacou que muitas empresas, especialmente as de maior porte, tinham uma forte liga??o com a presen?a f¨ªsica no escrit¨®rio. No entanto, a pandemia validou os modelos h¨ªbridos e remotos como vi¨¢veis e frequentemente mais desej¨¢veis.

Ele observou que, enquanto algumas empresas tentam retornar ¨¤s rotinas tradicionais de trabalho no escrit¨®rio, esses modelos j¨¢ n?o est?o mais ressoando com a for?a de trabalho moderna. Esses esfor?os frequentemente resultam em aumento da rotatividade. Por outro lado, as empresas que permitem hor¨¢rios flex¨ªveis e ambientes h¨ªbridos t¨ºm alcan?ado mais sucesso na reten??o e no engajamento dos funcion¨¢rios.

Bonett destacou o valor de um engajamento presencial seletivo e intencional. Executivos seniores podem optar por coordenar visitas ao escrit¨®rio para fomentar a colabora??o, n?o para impor a presen?a. “Opte pelo h¨ªbrido, opte pela flexibilidade, e opte pelo trabalho remoto”, disse ele. “A gest?o controladora hoje em dia acabou.”

Redes, n?o n¨²meros

Quando questionado sobre o maior desafio no recrutamento, Bonett foi enf¨¢tico: encontrar o talento certo no momento certo. Isso n?o ¨¦ apenas uma quest?o log¨ªstica, mas uma necessidade estrat¨¦gica. O tempo, segundo ele, ¨¦ tudo, e muitas equipes internas de aquisi??o de talentos n?o est?o equipadas com as redes amplas necess¨¢rias para coloca??es oportunas.

? aqui que os headhunters experientes se tornam indispens¨¢veis. Consultores externos com conex?es profundas na ind¨²stria oferecem ¨¤s empresas n?o apenas acesso a talentos qualificados, mas tamb¨¦m a vis?o necess¨¢ria para construir rela??es profissionais duradouras. Bonett refor?ou a necessidade das organiza??es repensarem seus modelos de contrata??o, passando de processos transacionais para parcerias estrat¨¦gicas com recrutadores de confian?a.

Igualmente vital ¨¦ a marca do empregador. Ele incentivou as empresas a assumirem o controle de sua reputa??o online, abordando o feedback negativo de forma direta e aut¨ºntica. “Se houver uma cr¨ªtica negativa de um funcion¨¢rio, trate dela na hora”, aconselhou. Uma presen?a digital forte fomenta o interesse org?nico e reduz os custos de recrutamento a longo prazo.

Reten??o por meio de empoderamento e aprendizado em doses curtas

A atra??o de talentos pode vencer a corrida curta, mas a reten??o de talentos vence a maratona. Para Bonett, o microlearning e o empoderamento dos funcion¨¢rios s?o pilares de uma estrat¨¦gia de for?a de trabalho de longo prazo. Ele defendeu a ideia de fornecer aos funcion¨¢rios, de todos os n¨ªveis, oportunidades consistentes e fragmentadas de aprendizado que ajudem a desenvolver habilidades e aumentem a responsabilidade por seus pap¨¦is.

Essas estrat¨¦gias n?o s?o meramente te¨®ricas. Bonett compartilhou um encontro pessoal com um oficial j¨²nior VIP que havia permanecido na mesma empresa por mais de tr¨ºs anos, uma raridade no setor de jogos. Quando perguntado por que continuava na empresa, o indiv¨ªduo respondeu: “Eles est?o me ouvindo.” Isso, disse Bonett, ¨¦ a verdadeira moeda da lealdade.

O empoderamento, argumentou, impulsiona o engajamento e desencoraja a rotatividade. Organiza??es que incorporam a voz dos funcion¨¢rios nos processos de tomada de decis?o t¨ºm mais chances de cultivar um senso de pertencimento que se traduz em longevidade.

O aumento da colabora??o com influenciadores nas estrat¨¦gias de for?a de trabalho

Outra tend¨ºncia emergente identificada por Bonett foi a integra??o de influenciadores nas estrat¨¦gias de crescimento corporativo. Particularmente prevalente nos mercados dos Emirados ?rabes Unidos e da ?sia, as empresas est?o agora envolvendo influenciadores como parte de seus planos de expans?o da for?a de trabalho e alcance de marca. Essas colabora??es posicionam os influenciadores n?o apenas como embaixadores, mas como parceiros empreendedores capazes de gerar valor significativo.

“Eles s?o empreendedores por si mesmos… e est?o alcan?ando seus picos v¨¢rias vezes”, observou Bonett. Essa abordagem reflete um movimento mais amplo da ind¨²stria em dire??o a modelos de talento fluidos e descentralizados, onde a cria??o de valor transcende as estruturas tradicionais de emprego.

Principais conclus?es da AIBC Eur¨¢sia

A experi¨ºncia de Bonett no evento confirmou uma mudan?a palp¨¢vel em como as organiza??es vision¨¢rias est?o abordando a gest?o da for?a de trabalho. As empresas est?o ativamente investindo em estruturas de coaching personalizadas, m¨¦tricas claras de desempenho e branding estrat¨¦gico. Muitas est?o cada vez mais cientes de que abordagens tradicionais j¨¢ n?o s?o suficientes para reter profissionais de alto impacto.

Ele tamb¨¦m destacou a tend¨ºncia regional de aproveitar as estrat¨¦gias lideradas por influenciadores, particularmente em ¨¢reas com ecossistemas empreendedores fortes. Esses modelos, sugeriu ele, podem oferecer li??es valiosas para os mercados globais que buscam atualizar suas metodologias de recursos humanos.

Um futuro centrado nas pessoas

“Os recursos humanos s?o um desafio, e ¨¦ isso que me motiva a buscar talentos”, concluiu Bonett. Seus coment¨¢rios servem como um lembrete oportuno de que a transforma??o mais valiosa nos neg¨®cios hoje n?o ¨¦ tecnol¨®gica ou operacional; ¨¦ cultural. Ao colocar confian?a, flexibilidade e crescimento no centro da experi¨ºncia do empregado, as organiza??es podem cultivar n?o apenas equipes mais fortes, mas tamb¨¦m futuros mais sustent¨¢veis.

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