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A , apresentou um estudo em Bilbau que analisa o comportamento de jovens em relação ao jogo, destacando as diferenças entre meninos e meninas. A pesquisa, realizada com apoio do Ministério dos Direitos Sociais e em parceria com a Universidade de Deusto, revelou que fatores como impulsividade e pressão social são determinantes para o envolvimento em jogos de azar. O objetivo central é identificar comportamentos de risco de forma precoce e propor soluções que se adaptem à realidade dos jovens, especialmente com foco nas diferenças de gênero.
A pesquisa da UNAD é uma ferramenta importante para entender os comportamentos problemáticos em relação ao jogo entre jovens e oferece dados específicos e precisos para o desenvolvimento de políticas públicas que abordem esses desafios de forma eficaz.
Luciano Poyato, presidente da UNAD, destacou dados alarmantes: 21,5% dos jovens entre 14 e 18 anos participaram de jogos de azar nos últimos 12 meses e, do total de 1.637.831 pessoas com contas ativas em portais de jogos de azar online, 83,38% são homens e 16,62% são mulheres. Ele alertou que esses números representam mais do que estatísticas; são vidas diretamente impactadas, adolescentes, menores de idade, com reflexos na saúde mental e no desempenho escolar.
O estudo também explorou como meninos e meninas encaram o jogo de maneiras diferentes. Meninos tendem a participar mais de apostas esportivas, enquanto meninas são mais atraídas pelo bingo. A pesquisa revelou que os fatores de risco incluem tanto a impulsividade juvenil quanto a influência da mídia e das redes sociais, onde figuras públicas e youtubers promovem uma cultura de normalização do jogo, o que tem crescido significativamente nos últimos meses.
Além disso, Mikel Arana, diretor-geral de Regulação de Jogos de Azar, reforçou a necessidade de levar em conta a questão de gênero ao desenvolver regulamentações sobre o tema, ressaltando que mais de 80% das contas de jogo online pertencem a homens. No entanto, é importante não ignorar os fatores específicos que influenciam o comportamento feminino em relação ao jogo.
Para Nerea Antia Vinós, do Departamento de Saúde do Governo Basco, é fundamental adaptar as políticas públicas à realidade atual dos jovens. Ela destacou a importância de promover um atendimento integral para quem sofre com vícios, sempre com uma abordagem de gênero.