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Os hot¨¦is de Hong Kong registraram taxas de ocupa??o superiores a 90% durante o per¨ªodo do Ano Novo Lunar, embora os n¨²meros permane?am ligeiramente abaixo de 2024 devido a estadias mais curtas e gastos comedidos dos visitantes da China continental.
Uma porta-voz do hotel Cordis, em Mong Kok, confirmou uma “taxa de ocupa??o robusta” acima de 90%, com quase 40% dos h¨®spedes vindo da China continental. De forma semelhante, o Mira, em Tsim Sha Tsui, espera ocupa??o elevada, na casa dos 90%, durante o pico do feriado, com 62% das reservas provenientes de portadores de passaportes da China continental ou de Hong Kong.
O Conselho da Ind¨²stria de Turismo estima que 1,45 milh?o de turistas da China continental visitar?o Hong Kong entre 28 de janeiro de 2025 e 4 de fevereiro de 2025, um aumento de 15% em rela??o ao ano passado. O crescimento ¨¦ atribu¨ªdo a grandes eventos e ¨¤ retomada do esquema de visto de m¨²ltiplas entradas para residentes de Shenzhen, em dezembro, ap¨®s uma suspens?o de nove anos.
No entanto, especialistas do setor destacaram que muitos visitantes de Shenzhen est?o optando por n?o ficar hospedados, o que limita os benef¨ªcios para os hot¨¦is.
O gasto m¨¦dio por h¨®spede em hot¨¦is agora ¨¦ de cerca de HKD 1.300 (aproximadamente € 160,5) por noite, com estadias m¨¦dias de duas noites, em vez das tr¨ºs anteriores. Embora as taxas de ocupa??o permane?am fortes, os neg¨®cios de varejo e hospitalidade observaram uma queda significativa nos gastos dos consumidores.
Os shoppings de luxo de Hong Kong, antes movimentados por turistas da China continental com grandes or?amentos, reportam uma redu??o no fluxo de visitantes. Essa mudan?a ¨¦ impulsionada por altera??es econ?micas e sociais, incluindo uma queda no mercado imobili¨¢rio e incertezas no emprego, resultando em um comportamento do consumidor mais cauteloso.
A ind¨²stria de turismo de Hong Kong enfrenta desafios para se adaptar ¨¤s mudan?as nas prefer¨ºncias dos visitantes. Enquanto cidades como T¨®quio e Bangkok est?o oferecendo experi¨ºncias culturais imersivas, Hong Kong continua a depender fortemente de sua reputa??o como destino de compras de luxo, um modelo que parece cada vez mais desatualizado.
O setor de varejo da cidade, ainda confiando em um modelo de neg¨®cios pr¨¦-COVID-19, tem dificuldades para se ajustar. O aumento dos “tours de zero d¨®lar”, nos quais os visitantes pagam antecipadamente por necessidades b¨¢sicas de viagem, mas gastam pouco al¨¦m disso, destaca essa mudan?a. Os turistas agora v¨ºm pela experi¨ºncia e pela atmosfera, em vez de grandes compras.
De acordo com o Departamento de Imigra??o, 79.895 visitantes da China continental entraram em Hong Kong em 30 de janeiro de 2025, enquanto 330.633 locais viajaram para o exterior.
As autoridades projetam mais de 7,3 milh?es de viagens por pontos de controle terrestres durante o Ano Novo Lunar, com Lo Wu sendo o mais movimentado. Os dias de pico de viagens est?o previstos para 31 de janeiro e 2 de fevereiro, com estimativas de 567.000 e 640.000 passageiros, respectivamente.
Enquanto Hong Kong lida com as tend¨ºncias evolutivas dos visitantes, sua ind¨²stria de turismo precisa se adaptar rapidamente. Sem ajustes significativos para atender ¨¤s mudan?as nas prefer¨ºncias dos consumidores, a cidade corre o risco de perder sua vantagem competitiva para destinos regionais que oferecem experi¨ºncias mais personalizadas al¨¦m das compras de luxo.