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DraftKings mira acordo com Railbird para atuar em mercado de previsões
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A DraftKings estaria em negociações para adquirir a Railbird Exchange, uma nova plataforma de mercado de previsões licenciada em nível federal nos Estados Unidos. Os detalhes do possível acordo ainda não foram divulgados.
Um porta-voz da empresa declarou ao SiGMA News: “A DraftKings conversa com diversas empresas sobre diferentes assuntos no curso normal de seus negócios, e nossa política é não comentar detalhes específicos dessas conversas.” Até o momento da publicação, a Railbird não havia respondido ao pedido de comentário.
Tentativas anteriores de entrar no mercado de previsões
Antes disso, a DraftKings já havia solicitado uma licença federal para operar seu próprio mercado de previsões, mas retirou discretamente o pedido em abril. Na ocasião, um porta-voz afirmou que “a DraftKings continua acompanhando os desdobramentos relacionados ao mercado de previsões como um produto emergente que reflete a evolução do engajamento do consumidor e merece consideração cuidadosa.”
Railbird was founded in 2021 by Miles Saffran and Edward Tian, 2 ex research analysts at Point72. Saffran conducted research on the gaming and fintech sectors at P72, the hedge fund founded by Steve Cohen. Tian received a dual degree from Columbia in math-financial/financial econ
— Matt Rybaltowski (@MattRybaltowski)
A Railbird é uma das poucas plataformas nos EUA a obter autorização federal para operar esse tipo de mercado. Fundada em 2021 por Miles Saffran e Edward Tian — ex-executivos da Point72 Asset Management —, a Railbird ainda não foi lançada oficialmente. A aquisição, caso concretizada, seria um atalho estratégico para a DraftKings entrar nesse segmento, evitando o demorado processo de licenciamento ao qual estaria sujeita se levasse adiante sua própria aplicação. A negociação ocorre às vésperas do início da temporada de futebol americano, o que reforça o seu caráter estratégico.
Parceria entre FanDuel e Kalshi no horizonte?
A DraftKings não é a única de olho nesse setor. No mês passado, o portal Front Office Sports revelou que a Kalshi — uma plataforma norte-americana de mercado de previsões em rápido crescimento — iniciou conversas exploratórias com a FanDuel, rival direta da DraftKings no setor de apostas.
Em 2025, plataformas como a Kalshi estão redesenhando o conceito de apostas, a ponto de fazer as apostas esportivas tradicionais parecerem ultrapassadas. Em vez de apostar em quem vence um jogo, os usuários podem prever eventos como o resultado da próxima eleição papal, o preço dos ovos, o número de deportações no primeiro ano de um eventual novo mandato de Trump, a cor da camisa de um técnico — ou, na concorrente Polymarket, até a probabilidade de guerras.
Uma eventual parceria permitiria à Kalshi expandir seu modelo atual, baseado em contratos binários (sim/não), e incorporar formatos mais tradicionais de apostas esportivas. “É apenas uma questão de tempo até que as apostas combinadas, spreads de pontos, over/under e até mesmo apostas em desempenho de jogadores estejam disponíveis”, observou o .
Embora nenhuma das empresas tenha confirmado oficialmente as negociações, a possível aliança tem potencial de transformar o setor. A FanDuel traz mais de uma década de experiência e uma base de 12 milhões de usuários, enquanto a Kalshi representa o arrojo de uma startup que enfrentou e venceu sua autoridade reguladora — garantindo permissão para operar em todos os 50 estados norte-americanos, mesmo que apenas 39 permitam apostas esportivas atualmente.
Vitória judicial e nova rodada de investimentos da Kalshi
Paralelamente, a Kalshi acaba de concluir uma rodada de investimentos Série C no valor de US$ 185 milhões, elevando sua avaliação para US$ 2 bilhões. A captação foi liderada pela Paradigm, investidora focada em criptoativos, e contou com o apoio da Sequoia Capital, Multicoin, Neo, Bond Capital e do CEO da Citadel Securities, Peng Zhao.
A empresa ganhou visibilidade após vencer uma disputa judicial contra a CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities) no ano passado, decisão que autorizou a Kalshi a listar contratos vinculados às eleições presidenciais dos EUA. Esse precedente abriu caminho para outras empresas do setor e consolidou a legalidade de suas operações no país.
