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Um momento decisivo está em curso para a indústria de jogos em Ohio, impulsionado por duas propostas legislativas que buscam transformar a regulação, a tributação e as opções legais do setor. Esta é a primeira parte de uma série da SiGMA News que analisa o impacto dessas propostas sobre a regulamentação dos jogos de cassino em Ohio.
Enquanto os legisladores analisam cuidadosamente cada iniciativa, o setor empresarial e as autoridades estaduais acompanham de perto as deliberações, que podem afetar substancialmente a arrecadação tributária, a atuação dos operadores e a proteção ao consumidor.
Ohio vive atualmente um intenso debate parlamentar sobre a legalização dos jogos de cassino, após a apresentação de dois projetos: o Projeto de Lei da Câmara 298 e o Projeto de Lei do Senado 197. Até o momento, a decisão final está nas mãos da legislatura, que segue realizando audiências informativas e ainda não agendou uma votação. Além disso, cresce a incerteza entre operadores e demais stakeholders do setor diante da falta de consenso tanto nas comissões quanto na assembleia geral, segundo fontes oficiais.
Os debates destacam posições políticas e empresariais divergentes, enquanto legisladores, operadores e líderes do setor tentam equilibrar os benefícios econômicos com medidas de proteção social. O governador mantém uma postura cautelosa, manifestando preocupação com os riscos de dependência, embora não tenha rejeitado formalmente nenhuma das iniciativas, conforme comunicado divulgado pelas autoridades de Ohio.
A regulamentação dos jogos de cassino em Ohio segue dois caminhos possíveis: o Projeto de Lei da Câmara 298 (HB 298), liderada pelo deputado Brian Stewart, e o Projeto de Lei do Senado 197 (SB 197), apresentada pelo senador Nathan Manning. Ambos os projetos concordam em limitar as licenças aos 11 cassinos e racinos já em operação no estado, conforme detalhado na comunicação oficial do governo estadual.
No entanto, há diferenças significativas entre as propostas. O HB 298 abriria o mercado antes de 31 de março de 2026 e restringiria a oferta exclusivamente aos operadores já existentes. Também proibiria, em cassinos de tipo sweepstakes ou cassinos sociais (como são conhecidos em algumas regiões da América Latina), o uso de cartões de crédito e créditos promocionais para apostas. Já o SB 197 propõe contemplar jogos de cassino, iLottery (loteria online) e apostas pari-mutuel, com alíquotas de imposto mais altas e exigência de uma taxa significativa para renovação anual das licenças, como descrito no comunicado divulgado pelo .
Ambos os projetos propõem uma regulamentação mais rígida do que a aplicada às apostas esportivas, com foco na proteção do consumidor e em controles mais robustos sobre operações digitais.
As diferenças entre os projetos HB 298 e SB 197 são fundamentais para entender o debate atual sobre os jogos de cassino. O HB 298 estabelece uma alíquota de 28% e determina que cada operador possa explorar apenas uma marca digital, limitando assim a concorrência entre os licenciados atuais.
Já o SB 197 eleva a alíquota para 36%, podendo chegar a 40% caso haja empresas gestoras envolvidas, além de impor uma taxa de entrada de US$ 50 milhões e uma renovação anual de US$ 5 milhões, de acordo com dados oficiais. O SB 197 também abrange uma gama mais ampla de produtos, incluindo apostas alternativas já permitidas no estado.
Enquanto o HB 298 projeta uma arrecadação estadual entre US$ 400 milhões e US$ 800 milhões por ano, o SB 197 estima até US$ 500 milhões, embora o resultado final dependa da composição do mercado. Dessa forma, a estrutura de taxas, alíquotas, escopo e limitações estabelecidas por cada texto tem gerado divisão entre legisladores e representantes do setor de jogos de cassino, segundo documento divulgado pelo parlamento estadual.
Por enquanto, não há uma data definida para votação, e o futuro da proposta depende das dinâmicas internas das comissões legislativas. Tudo dependerá das próximas sessões para saber se a Câmara ou o Senado dará o próximo passo. Essa história ainda não acabou — nossa próxima edição vai explorar como esse debate pode impactar o público, a economia local, as preocupações em curso e os próximos capítulos do processo legislativo.