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A está se preparando para trazer de volta ao mercado a Lotex, também conhecida como “raspadinha”, até a segunda quinzena de outubro. O retorno do jogo, que já foi um dos mais populares do Brasil há 9 anos atrás, ocorre após uma série de negociações e ajustes que visam garantir o sucesso da operação. A expectativa do banco é de que a reintrodução da Lotex possa gerar uma receita de até R$ 2 bilhões nos primeiros 24 meses, durante os quais a Caixa terá exclusividade na venda dos bilhetes.
O período de exclusividade começará com a primeira emissão de bilhetes, que poderá ser feita tanto em formato físico quanto digital. Inicialmente, o lançamento estava programado para o primeiro semestre de 2024, mas dúvidas sobre o funcionamento e a estrutura do produto atrasaram o processo. Em 22 de julho, um acordo foi firmado entre a Caixa Loterias, subsidiária do banco, e o Consórcio LTX Brasil, empresa que será responsável pelo serviço e receberá uma porcentagem sobre as vendas como forma de remuneração.
Uma das grandes novidades do retorno da Lotex é a possibilidade de os apostadores realizarem seus jogos de forma virtual, através de um simulador, o que não era possível na época em que fazia sucesso no país, além da venda tradicional em pontos físicos. Os bilhetes serão vendidos com valores que variam de R$ 2,50 a R$ 20, e prêmios de até R$ 2.259 poderão ser trocados por novos bilhetes. Para valores superiores, o ganhador deverá comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal para resgatar o prêmio.
O relançamento da Lotex também traz uma preocupação com a parte social: 16,7% do total arrecadado será destinado a projetos sociais. A história da Lotex no Brasil remonta à década de 1960, quando o jogo começou a operar. Em 2015, no entanto, a Lotex foi extinta por ordem da CGU (Controladoria Geral da União), que questionava a legalidade de suas operações. Em 2018, uma nova legislação permitiu o retorno da Lotex, agora sob concessões adquiridas via processo licitatório.
Embora dois leilões realizados não tenham atraído interessados, em 2019, um consórcio formado pela IGT (International Game Technology) e SG (Scientific Games) venceu a concorrência para operar a Lotex. Contudo, o consórcio desistiu do acordo devido à falta de um contrato de distribuição com a Caixa. Em fevereiro de 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou a Lotex do programa de privatizações, medida que foi formalizada pelo Decreto nº 11.935 de 2024.