BML Properties solicita investiga??o sobre ex-parceiro chin¨ºs em disputa do Baha Mar

Ansh Pandey
Escrito por Ansh Pandey

A BML Properties Ltd., desenvolvedora original do resort Baha Mar nas Bahamas, apresentou uma mo??o em um tribunal dos Estados Unidos a nomea??o de um examinador para investigar alega??es de fraude e m¨¢ conduta por parte de seu antigo parceiro de constru??o, a China Construction America (CCA).

A mo??o alega irregularidades nas transa??es da CCA com suas afiliadas e afirma que transfer¨ºncias fraudulentas foram realizadas durante o projeto Baha Mar. Esta apresenta??o ocorre ap¨®s Peti??es de Liquida??o apresentadas no in¨ªcio deste m¨ºs contra a CCA Bahamas Ltd. e a CSCEC (Bahamas) Ltd., ambas co-devedoras em senten?a judicial relacionada ¨¤ CCA, que declarou fal¨ºncia sob o Cap¨ªtulo 11 em dezembro de 2024.

A BML argumenta que a nomea??o de um examinador ¨¦ necess¨¢ria para expor a fraude e a m¨¢ gest?o, citando conclus?es de um julgamento realizado em 2024 na Suprema Corte de Nova York, no qual a CCA foi condenada a pagar US$ 1,6 bilh?o em danos ap¨®s ser considerada culpada por “diversos atos de fraude”. A BML afirma que esse comportamento fazia parte de um padr?o mais amplo.

CCA reage com contra-alega??es

A CCA, por sua vez, rejeitou a mo??o, acusando a BML de tentar atrapalhar seus procedimentos de fal¨ºncia e confirmando seu cumprimento com os requisitos de descoberta do tribunal. A empresa recorreu da senten?a de US$ 1,6 bilh?o (€ 1,3 bilh?o), alegando que a BML sabotou os entreg¨¢veis do pr¨®prio projeto antes da abertura do resort em 2015.

Para aqueles que n?o acompanham o caso, a disputa entre a BML Properties e a China Construction America (CCA) j¨¢ se arrasta h¨¢ anos, com a BML acusando a CCA de violar o Acordo de Investidores (IA) ao n?o cumprir os prazos de constru??o e de orquestrar o colapso do projeto para atender a interesses chineses.

A disputa remonta a 2008

Durante a crise financeira global de 2008, Sarkis Izmirlian, da BML, garantiu um financiamento de US$ 2,45 bilh?es (€ 2,34 bilh?es) junto ao Exim Bank da China para desenvolver o resort Baha Mar. No entanto, o acordo exigia que a CCA atuasse como empreiteira geral e permitia a importa??o de 8.000 trabalhadores da constru??o civil chineses, beneficiando a economia dom¨¦stica da China.

Al¨¦m do financiamento do Exim Bank, a CCA contribuiu com US$ 150 milh?es (€ 143,5 milh?es), enquanto a BML investiu US$ 845 milh?es (€ 808 milh?es) no projeto.

Previsto inicialmente para ser inaugurado em dezembro de 2014, o resort enfrentou atrasos significativos, n?o cumprindo a data de abertura e os prazos subsequentes ao longo de 2015. Em junho de 2015, com o projeto supostamente 97% conclu¨ªdo, a BML declarou fal¨ºncia, acusando a CCA de m¨¢ execu??o deliberada do trabalho.

Desde ent?o, a disputa evoluiu para uma grande batalha legal envolvendo alega??es de fraude, contra-alega??es e apela??es. A BML sustenta que as a??es da CCA foram calculadas para garantir o controle chin¨ºs sobre o projeto, enquanto a CCA nega as acusa??es e acusa a BML de n?o cumprir com suas pr¨®prias obriga??es contratuais.

Como resultado, nenhuma das partes atualmente det¨¦m os direitos de opera??o do resort Baha Mar, que agora ¨¦ administrado pelo grupo de joalheria Chow Tai Fook, de Hong Kong. A batalha judicial continua a se intensificar, com a mo??o para nomear um examinador contra a CCA representando um golpe significativo para a empresa.

Fique por dentro e fa?a parte da maior comunidade de iGaming do mundo com o Top 10 de not¨ªcias da SiGMA. Inscreva-se para receber atualiza??es semanais da maior autoridade em iGaming do mundo e ofertas exclusivas para assinantes.