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Assista: Como construir empresas de jogos resilientes em tempos de mudança, com Paris Smith

Naomi Day
Escrito por Naomi Day

À medida que o setor de jogos evolui rapidamente, adaptabilidade e integridade se tornam mais essenciais do que nunca. A veterana do setor Paris Smith compartilhou sua visão sobre como construir empresas resilientes, lidar com mudanças e o papel da regulamentação — especialmente em jurisdições estratégicas como Malta e Curaçao.

Pessoas, produto, lucro

No centro da filosofia de Smith está um princípio simples, mas poderoso: “pessoas, produto, lucro.” Ela alerta que, quando uma empresa precisa tomar decisões difíceis como reduzir a equipe, a forma como isso é feito importa tanto quanto a própria decisão. “Se você realmente decidir reduzir o quadro de funcionários, fazer isso da maneira certa tem um impacto duradouro nas pessoas afetadas e na reputação da empresa.”

“Estamos vivendo muitas mudanças — não só no setor, mas no mundo todo.” Com o mercado passando por transformações e pressões econômicas, uma liderança baseada em empatia e transparência se torna fundamental. As observações de Smith reforçam que a resiliência nas empresas de jogos começa na cultura e nos valores internos.

Malta como centro consolidado da indústria

Smith falou com entusiasmo sobre o papel contínuo de Malta como polo global de jogos, elogiando tanto o talento quanto a energia do país. “É impossível ir a um restaurante em Malta sem encontrar alguém do setor de jogos.”

Com uma presença consolidada na ilha por meio de sua atuação na Pinnacle, Smith destacou como o ecossistema local cresceu de forma orgânica graças ao ambiente regulatório e à qualificação dos profissionais. “Começamos nossa licença em Malta sem nenhum funcionário aqui, hoje temos um escritório inteiro. As pessoas daqui fazem a diferença.”

Redefinindo a narrativa sobre Curaçao

Um dos pontos centrais da conversa foi o ambiente regulatório de Curaçao, muitas vezes mal compreendido. Residente no país há 19 anos, Smith defendeu os esforços de modernização da jurisdição. “Acho que há muita coisa sendo mal interpretada no momento. Grande parte da negatividade vem da falta de conhecimento. Curaçao não quer ser sancionado. Eles estão construindo uma estrutura pensando no futuro.”

Ela também destacou a importância prática de contar com múltiplas bases regulatórias para atuar em mercados distintos. “A regulamentação europeia atende a Malta, e o restante do mundo é Curaçao,” explicou, defendendo uma abordagem diversificada para a conformidade global.

Continuidade e mentoria na liderança

Agora atuando em um papel consultivo, Smith utiliza seus 30 anos de experiência para orientar profissionais do setor. “Gosto muito de trabalhar com empreendedores. Ajudá-los a entender o mercado e superar os desafios é o que me motiva.”

Ela destacou a atuação de sua colega Silka, que tem trazido novas perspectivas para iniciativas como LifeWinning e Defy the Odds, reforçando a importância de unir experiência e inovação. “Silka é nossa Diretora de Responsabilidade. Aprendemos juntas, e isso é fundamental para garantir continuidade.”

Setor vive momento decisivo

Com o aumento da regulamentação e a mudança nas expectativas, Smith acredita que o setor está entrando em uma fase crítica, que exige excelência operacional e uma liderança com visão de futuro. “Há crescimento a caminho, mas também uma necessidade de apoio regulatório. Os empreendedores dentro das empresas estão resolvendo os problemas de forma diferente.”

Para mais insights de Paris Smith, sua matéria na , onde ela compartilha sua trajetória no setor de iGaming.

À medida que o setor de jogos enfrenta novas exigências regulatórias e mudanças de mercado, não perca a chance de se conectar com líderes como Paris Smith na conferência , que acontece em Malta de 1 a 3 de setembro de 2025.