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O mercado de apostas no Brasil tem crescido rapidamente, mas junto com essa expansão surge um desafio: diferenciar as plataformas regulamentadas daquelas que operam ilegalmente. Para lidar com essa questão, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) e o criaram uma iniciativa voltada para influenciadores digitais, orientando sobre práticas responsáveis na publicidade de apostas.
O Conar já estabelece diretrizes bem sérias para a publicidade de apostas, exigindo transparência sobre os riscos da atividade e a inclusão obrigatória de mensagens como “Jogue com responsabilidade”. Além disso, a Lei das Apostas de Quota Fixa responsabiliza tanto os influenciadores como também os operadores de apostas pelas campanhas publicitárias realizadas em seu nome.
Uma das principais preocupações dessa capacitação é reforçar a importância do jogo responsável. O objetivo é que os influenciadores produzam conteúdos mais transparentes, incluindo mensagens educativas para conscientizar o público sobre os riscos das apostas e evitar impactos negativos, principalmente entre crianças e adolescentes, que são especialmente vulneráveis.
Leonardo Benites, diretor de Comunicação da ANJL e CEO da Propane, explica que ignorar as normas do Conar pode resultar em sérias consequências, como multas, restrições, processos judiciais e até a perda de contratos publicitários. Portanto, conhecer e seguir as regras é essencial para influenciadores que desejam atuar de maneira profissional e sustentável no mercado.
“Com uma abordagem ética e profissional, os influenciadores se tornam mais significativos para marcas e anunciantes, garantindo parcerias. Por isso, é importante separar o profissional qualificado do que atua para o mercado de sites ilegais”
O presidente da ANJL, Plínio Lemos Jorge, destaca que um dos principais canais de divulgação de sites ilegais no Brasil são as redes sociais. Segundo ele, muitos influenciadores, sem a devida checagem, acabam promovendo casas de apostas clandestinas, o que prejudica não só os apostadores, mas também a credibilidade dos próprios criadores de conteúdo.
Os dados do Ministério da Fazenda reforçam essa preocupação: até janeiro deste ano, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) solicitou o bloqueio de mais de 11 mil sites de apostas irregulares. Diante desse cenário, educar os influenciadores sobre a publicidade ética se tornou uma prioridade para fortalecer o mercado regulado.
A ANJL pretende dar um passo além na regulamentação do setor e, em breve, lançará um selo de credibilidade para influenciadores que concluírem a capacitação. Essa certificação ajudará a diferenciar os profissionais qualificados daqueles que promovem apostas sem seguir as diretrizes legais, aumentando sua credibilidade diante de marcas, anunciantes e até seus próprios seguidores, levando a confiarem mais no que é divulgado por quem possui o selo.
Para ajudar os influenciadores a se adequarem às regras, a ANJL lançou um curso online desenvolvido por especialistas da agência Propane, composto por oito módulos, que abordam temas como ética na publicidade, responsabilidade social e conformidade regulatória.
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