- Conferências
- Notícias
- Fundação SiGMA
- Treinamento & Consultoria
- Tour de Pôquer
- SiGMA 바카라
- Sobre
As apostas online, especialmente as esportivas, têm sido um dos mercados que mais cresceram em um curto espaço de tempo no Brasil, mas não necessariamente com uma boa reputação. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) realizaram juntas uma pesquisa que revela que 84% dos brasileiros desconfiam das plataformas de jogos e apostas, e 59% defendem uma intervenção rígida do governo federal para regulamentar e fiscalizar o setor.
De um lado, 57% dos entrevistados consideram as plataformas de apostas ruins ou péssimas, enquanto de outro lado, somente 17% as consideram boas ou ótimas. A confiança no sistema é mais um ponto de atenção, apenas 12% declararam confiar nos sites. 40% afirmam que aposta regularmente ou tem um familiar que pratica a atividade. Como já sabido, 56% dos apostadores participantes do estudo disseram que o dinheiro usado nas apostas faz falta no orçamento mensal, e 53% têm receio de perder recursos e se endividar.
A pesquisa revelou que 52% dos apostadores brasileiros gastam mensalmente cerca de R$ 30 a R$ 500, e 24% apostam regularmente todos os dias. Mais da metade (52%) reconhece que perde mais dinheiro do que ganha nas apostas e 41% dos entrevistados afirmaram que os gastos com apostas interferiram no pagamento das despesas básicas mensais, como alimentação (37%) e contas domésticas (36%).
Desde 2018, as apostas de quota fixa de eventos esportivos são legalizadas no Brasil pela Lei 13.756/2018. Porém, a regulamentação específica para a operação de fato das plataformas só começou a ser implementada recentemente. Em setembro de 2024, o governo federal iniciou a tomada de medidas para regulamentar o setor para que a atividade seja mais segura no país.
A regulamentação tem o objetivo de prevenir o endividamento e o vício por apostas, incluindo restrições de publicidade e limitação das formas de pagamento nos sites. Por exemplo, desde 1° de outubro de 2024, as casas de apostas que não solicitaram autorização ao Ministério da Fazenda foram consideradas ilegais, com expectativa de que entre 500 a 600 sites sejam banidos do Brasil.
O impacto econômico das apostas online é evidente. É estimado que os brasileiros já gastaram cerca de R$ 68 bilhões em jogos virtuais, representando aproximadamente 0,22% do PIB nos últimos 12 meses. As apostas já representam 1,38% do orçamento familiar nas classes com menor poder aquisitivo, afetando diretamente setores da economia que dependem do consumo das famílias. A regulamentação das apostas online no Brasil é um passo necessário para aumentar o controle sobre essa atividade, que vinha crescendo muito rápido sem uma fiscalização adequada.
Fique por dentro das próximas tendências, faça network e participe da maior conferência de iGaming organizado pela SiGMA, a autoridade global de jogos. Clique aqui e conheça nossa comunidade!